quarta-feira, 16 de março de 2016

Exclusivo Entrevista com Jads e Jadson - Os Brutos do Sertanejo

O Sertanejo Bão fez uma super entrevista com a Dupla Jads e Jadson na última semana.



A dupla que trabalha o seu novo CD "Diamante Bruto", falou um pouco sobre o sucesso, sobre a inspiração da dupla e sobre os 10 anos de carreira...

Acompanhe.

SB: Primeiramente, como nasce um sucesso?
Não tem uma fórmula. E nem nos preocupamos com a música fazer sucesso a qualquer preço. Nos preocupamos em manter sempre nossa essência, seja para compor ou para escolher uma composição de outra pessoa.

SB: Para o grande público, milhares e milhares de fãs, vocês são sucesso e para Jads e Jadson, vocês são sucesso?
Somos trabalho, acima de tudo. Mas ficamos felizes em hoje ser referência para outros artistas.

SB: O que representa a música Eucalipto para a carreira da dupla?
Ela nos mostrou que estávamos no caminho certo. Foi o primeiro passo para o reconhecimento nacionalmente.

SB: Qual a maior inspiração da dupla?
Nossa essência, a música.

SB: Falar de amor de um modo bruto, “desinbrutece” os corações?
Nosso estilo sempre foi esse, de falarmos de amor, de sermos românticos, mas de um jeito bruto de ser. Talvez sim.

SB: Falando em Bruto... Jads e Jadson são Brutos?
O sentido de bruto que gostamos é o modo simples de viver, de amar. Não criamos esses estilo, ele é nossa essência.

SB: A cada trabalho tem sempre algumas músicas que se destacam, para vocês, qual o maior destaque da dupla?
Acredito que Jeito Carinhoso seja a música que nos projetou, que nos identificou e que nunca pode faltar nos shows.

SB: A música permitiu a dupla dizer o que pensa com relação ao amor?
Com certeza

SB: Qual a música mais romântica na opinião de vocês?
Não podemos escolher uma em especial. Somos românticos e gostamos de falar de amor.

SB: Quantos anos de carreira?
Desde o primeiro disco que lançamos já são mais de 10 anos.

SB: Se fosse para começar hoje, vocês começariam exatamente iguais, ou fariam algo diferente?
Exatamente iguais. Fomos crescendo aos poucos, criando base de fãs, de contatos. Fomos amadurecendo com o tempo, angariando espaço no mercado, sem pressa de acontecer a qualquer preço.

SB: Jeito carinhoso é o jeito certo de falar de amor, ou o jeito bruto tem seu lugar?
Falar de amor é muito particular, cada um tem sua maneira de se expressar.



SB: Qual um artista ou dupla que vocês falam assim foi a nossa inspiração?
São muitos. Milionário e José Rico, João Minero e Marciano, pode ser dois deles. Gostamos de moda caipira mesmo.

SB: Saindo um pouco da dupla, hoje (03/03) completam 01 ano da morte de José Rico... vocês já dividiram o palco juntos?
Já participamos de vários festivais juntos, nos cruzamos muito pelas estradas. Teria sido uma honra dividir o palco com ele.

SB: Qual a importância de José Rico para a música sertaneja?
José Rico tem muita importância para a música sertaneja. Foi uma perda muito grande. Ele sempre foi referência para nós e para muitos artistas.

SB: Qual música vocês gostariam de ter gravado?
Ahhhh são várias. Ainda temos tempo prá isso.

SB: Onde entra o personagem/ empresário Ninho, na trajetória da dupla?
Ninho é de fundamental importância para nós. Escolhemos juntos o repertório de cada disco e confiamos demais no trabalho dele. Estamos muito felizes com a parceria.

SB: E a Brothers?
Na verdade nosso contato com eles veio já do nosso primeiro disco. Fizemos o caminho inverso que as pessoas normalmente fazem. Em vez de começar tocando em barzinhos e buscar visibilidade assim, para depois ter uma gravadora, uma base, já fomos direto de encontro aos Teló. Gravamos tudo direitinho, mandamos pra rádios, e foi fluindo tudo muito rápido.



SB: Qual a grande vitória da dupla Jads e Jadson?
Ser reconhecido por nosso trabalho e nos transformarmos em referência no nosso estilo de cantar.

SB: Os números de vocês na internet são impressionante, milhões de acessos no YouTube, Milhares de seguidores nas redes sociais... A internet colaborou para a propagação do sucesso de Jads e Jadson?
Claro. Até mesmo as redes sociais, que nos proporciona um contato mais direto com os fãs é de grande importância prá nós.

SB: São centenas de shows todos os anos, porém tem algum um show que marcou a dupla?
Sem dúvida nosso primeiro show em Barretos. Todo show é diferente, todo show é especial. Mas por ser o maior rodeio do mundo, foi emocionante demais. São poucos artistas que chegam a tocar lá. Não é só o show, é uma tradição. Barretos é uma marca. Fizemos parte dessa história.

SB: Qual o grande sonho da dupla para 2016?
Levarmos o novo show para o Brasil todo e transformar o Diamante Bruto também em DVD.

SB: Manter o sucesso é mais fácil ou mais difícil?
Com certeza mais difícil. Manter uma carreira duradoura é um desafio diário.

SB: Antes da fama vocês já tiveram “porta batida” na cara, tipo em uma emissora, uma Tv, etc...
Claro que sim.

SB: Podemos dizes que um dos grandes diferenciais da dupla é a voz... Uma voz forte na primeira e uma segunda voz perfeita, cobrindo e preenchendo a música do inicio ao fim... ?
Sim. A primeira coisa que nos diferencia, que eu acho que tá muito ligada com a segunda também é o repertório que a gente seleciona. E a segunda é a interpretação. Nosso timbre é muito diferente e marca nossa identidade.

SB: Qual artista sertanejo vocês admiram?
São muitos. Victor e Leo, pelo modelo de carreira, Jorge e Mateus também.

SB: E artista não sertanejo, de quem vocês são fãs?
Eu ouço mais músicas sertaneja mesmo. Sou mais tradicional, gosto de moda de viola, Tião Carrero, Trio Parada Dura. Já o Jads gostar de ouvir e assistir outros artistas. Michael Jackson, Queen, Lulu Santos, Nando Reis.

SB: Qual a mensagem da música de vocês...?
Amor. Sempre.

SB: Como foi gravar a música “Toca um João Mineiro e Marciano”? Foi uma forma de homenagear a dupla?
Ficamos muito felizes com essa música. Com certeza é uma homenagem a uma dupla que nos influenciou muito.



SB: O que mudou na dupla dos “Eucaliptos” para o “Diamante Bruto”?
Na essência nada. Somos os mesmos cantores que vivem de forma simples, que acredita no amor, que trabalha muito, batalha. A agenda de shows pode ter aumentado, mas a essência é a mesma.




Por Ronaldo Ribeiro e Aline Morais
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