quinta-feira, 7 de julho de 2016

Apae de Guarujá lança campanha para não fechar as portas

Instituição pretende conseguir padrinhos que se comprometam a doar no mínimo R$ 50 por mês




Em situação financeira crítica e com atividades parcialmente suspensas há 15 dias, a Associação de Pais e Amigos do Excepcional (Apae) de Guarujá lançou uma campanha de apadrinhamento em busca de ajuda.

O objetivo é conseguir padrinhos que se comprometam a doar no mínimo R$ 50,00 durante 120 meses, que é o prazo previsto para pagamento da dívida da instituição com o Governo do Estado. A Apae espera apenas a formalização do parcelamento desse débito, que com juros e correção alcança R$ 1,5 milhão, para começar a pagar.
A entidade precisa disso para conseguir a certidão negativa de débitos que possibilitará receber o subsídio mensal da Prefeitura, no valor de R$ R$ 100 mil por mês nas áreas de Educação e Saúde.
Insustentável
Desde que deixou de ser interventora da Apae, em maio, a Prefeitura parou de pagar o benefício. Com isso, os cerca de 40 funcionários completam em julho dois meses sem receber seus salários. 
“A situação está muito sofrida, insustentável. Eles choram por não ter como pagar as contas e até comprar itens básicos”, conta a diretora da entidade, Mônica Lima.
Segundo ela, a campanha de apadrinhamento é fundamental, porque o parcelamento da dívida com o Estado resultará em um gasto a mais de R$ 12.500,00 por mês. “Sem ajuda, será difícil pagar”. Por isso, a entidade também tem feito eventos para angariar fundos.
Justiça
A solução para a angústia dos funcionários e mães de crianças que frequentam a Apae está também nas mãos da Justiça, onde tramita uma ação pedindo autorização para que a Prefeitura faça o repasse mesmo sem a certidão negativa de débitos. “O Poder Judiciário está demorando muito para se pronunciar. Só queremos trabalhar em paz”, desabafa Mônica.

Fonte: A Tribuna
Publicado por Aline Morais
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