Com uma média de 200 shows por ano, a dupla Jorge & Mateus viveu boa parte de seus dez anos de carreira na estrada. Isso explica os seis CD/DVDs gravados ao vivo. Para o primeiro semestre do ano que vem, no entanto, os cantores prometem um segundo álbum de estúdio.
“Na estrada você já grava o show e tem aquele momento para registrar. Em um disco de estúdio, trabalhamos cada faixa com cuidado”, explica Jorge, que está escolhendo o repertório do novo álbum com o parceiro desde março.
Neste segundo CD, estará a recém-lançada “Nocaute”, que já figura entre as mais tocadas nas rádios e está perto de atingir 7 milhões de visualizações no YouTube.
Mesmo com o tempo corrido, os dois garantem que não sentem a pressão de lançar novas músicas se ainda não estão satisfeitos com o resultado. “Nossa forma de trabalhar é tão solta, que as coisas vão acontecendo. A última música que entrou nesse novo CD, por exemplo, para mim tem chance de ser um sucesso”, aposta Mateus, fazendo suspense.
Antes mesmo de acabar o ano, eles divulgarão outra faixa inédita. “Vamos lançar uma música para a virada chamada ‘31/ 12’”, completa Mateus.
Jorge adianta que os fãs vão perceber uma nova sonoridade no disco. “Sempre buscamos trazer algo diferente e universal, até porque tocamos em todo o Brasil, em festivais com bandas de forró, de música tradicional gaúcha e outros ritmos.”
A dupla diz considerar importante incentivar os fãs a curtirem outros ritmos, da mesma forma que gostam de fazer as suas músicas chegarem a quem não escuta sertanejo.
A escolha da dupla pelas músicas românticas é um caminho natural, segundo Jorge, compositor da maioria das letras das canções. “Nós crescemos ouvindo música sertaneja romântica, de raiz, e escolhemos o que gostamos de tocar e cantar. A onda do sertanejo de balada ou ostentação é algo recente”, explica Jorge.
Preocupados sempre em se manter fiel ao ritmo, a dupla afirma que sente falta da música mais tradicional. “Gostamos de fazer mais um sertanejo modão. Seria até uma boa ideia lançar um disco de duetos com clássicos”, completa Mateus.
Os planos para o futuro ainda são inúmeros para eles, segundo Jorge. “Temos dez anos de carreira, que é muito pouco tempo de estrada. Ainda lembro daquele primeiro CD gravado na casa do Mateus, das músicas que rolavam naquele momento. Tem canções que até hoje estão no nosso repertório, como ‘Fogueira’.”
Com informações de O Diário de Mogi
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