Morre aos 73 anos o músico Mangabinha, fundador do Trio mais famoso do Brasil.... o Trio Parada Dura.
O músico Mangabinha, fundador do Trio Parada Dura, morreu na manhã desta quinta-feira (23), no hospital Socor, em Belo Horizonte.
Mangabinha há anos lutava contra o câncer, inclusive chegando a dar seguidas pausas em shows, gravações, para o tratamento.
A causa da morte foi um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de uma parada cardiorrespiratória, segundo informações de um dos netos do cantor, Mangabinha João Quadros
Mangabinha há anos lutava contra o câncer, inclusive chegando a dar seguidas pausas em shows, gravações, para o tratamento.
A causa da morte foi um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de uma parada cardiorrespiratória, segundo informações de um dos netos do cantor, Mangabinha João Quadros
Mangabinha, nasceu em Corinto MG em 1942 e fez parceria com diversos nomes da música como Gino e Geno, Delmir e Delmon, porém foi ao lado de Creone e Barrerito que o Trio Parada Dura, ganhou grande notoriedade, ficando conhecidos nacionalmente com sucessos como: "As Andorinhas", "Telefone Mudo", "Castelo de Amor", entre outras.
Já à alguns anos, Mangabinha se apresentava ao lado de Leone e Leonito, dando continuidade ao Trio Parada Dura, que é registrado em nome de Mangabinha.
Além do Trio Parada Dura, Mangabinha gravou diversos LPs de Sanfona, todos de grande sucesso e que ainda são temas de diversas matérias, programas de Tv e Rádio, Brasil a fora e até no exterior.
Mangabinha deixa um vasto legado, além de uma técnica única, aquele "tremidinho" nas teclas da sanfona que o tornaram único.
Nós do Sertanejo Bão estamos também de luto e nos solidarizamos com todos os familiares, amigos e fãs nesse momento de dor.
Aline Morais (Sertanejo Bão) ao lado de Mangabinha
Recentemente fizemos diversos trabalhos de divulgação de seus novos sucesso como "Solidão da Madrugada" e "Desapego".
A todos do escritório RR Eventos, o nosso solidário abraço.
Conheça um pouco mais sobre o agora saudoso Mangabinha
Carlos Alberto Mangabinha Ribeiro, nascido na cidade de Corinto-MG em 1942 é o único integrante remanescente da formação original desse trio que se formou em 1973 e aproveitou a trilha aberta por Léo Canhoto e Robertinho para inovar a Música Sertaneja em diversos aspectos, como a temática do repertório e a instrumentação, mas sem ferir totalmente nem fugir demasiadamente das Raízes.
Mangabinha foi "bóia-fria" no Interior Mineiro e, com apenas 8 anos de idade, começou a tocar a sanfona de oito baixos, em 1950, apresentando-se em festas e forrós da região. Em 1970, Mangabinha trocou sua Corinto natal pela Capital Mineira e, em Belo Horizonte - MG formou um trio juntamente com Gino e Geno, trio esse que chegou a lançar um LP.
Foi no ano de 1973 que Mangabinha trocou a Capital Mineira pela Capital Paulista, onde atuou na Rádio Nove de Julho, ocasião na qual aconteceu a primeira formação do Trio Parada Dura, juntamente com Delmir e Delmon.
Com Mangabinha, Delmir e Delmon, o Trio Parada Dura lançou três LP's pela gravadora Chororó, em seus dois anos de duração, nessa formação inicial.
Desconhecemos qualquer remasterização em CD desses primeiros discos, os quais possuem indubitavelmente um indiscutível valor histórico.
Com Mangabinha, Delmir e Delmon, o Trio Parada Dura lançou três LP's pela gravadora Chororó, em seus dois anos de duração, nessa formação inicial.
Desconhecemos qualquer remasterização em CD desses primeiros discos, os quais possuem indubitavelmente um indiscutível valor histórico.
Em 1975, dois anos após sua formação, aconteceu a primeira alteração no Trio Parada Dura, com as saídas de Delmir e Delmon, que foram substituídos por Creone e Barrerito (Élcio Neves Borges, nascido em São Fidélis-RJ em 22/10/1942 e falecido em Belo Horizonte - MG em 12/08/1998).
Com a nova formação, o Trio Parada Dura gravou, até o ano de 1987, três LP's pela gravadora Chororó ("Mineiro Não Perde o Trem" (1976), "Casa da Avenida" (1977) e "Homem de Pedra (1978)) e 10 LP's pela Copacabana (dentre os quais, "Cruz Pesada" (1978), "Castelo de Amor" (1979), "Blusa Vermelha" (1980) e "Barco de Papel" (1984).
Nesses oito anos, o conjunto fez bastante sucesso com as músicas "Não Quero Piedade" (Ronaldo Adriano - Zé da Praia - Barrerito), "Homem De Pedra" (Correto - Creone), "O Doutor E A Empregada" (Roniel - Augusto Alves Pinto), "Fuscão Preto" (Jeca Mineiro - Atílio Versutti), "Panela Velha" (Moraezinho - Auri Silvestre), "Avião Das Nove" (Praense - Ado), "As Andorinhas" (Alcino Alves - Rossi - Rosa Quadros) (a música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa página), "Mineiro Não Perde O Trem" (Juquinha - Silveira), "O Carro E A Faculdade" (Sulino - José Fortuna), "Soraia" (Zé Mulato - Aristeu - Barrerito) e "Bobeou... A Gente Pimba" (Jotha Luiz - Cesar Augusto - Barrerito), apenas para citar algumas. Sem dúvida, o período de maior sucesso do trio.
Em Março de 1982 os integrantes do "Trio Parada Dura" sofreram um acidente aéreo que levou o Barrerito à cadeira de rodas. Apesar de ter gravado alguns LP's com o trio após o acidente, ele se sentia discriminado pelos companheiros e acabou largando o conjunto. Em seu lugar, entrou seu irmão Parrerito, o qual integrou o trio até 2006. Barrerito passou a cantar sozinho, tendo gravado diversos LP's (o primeiro foi "Onde Estão Os Meus Passos", pela Copacabana - 12.944), com destaque para a faixa-título "Onde Estão os Meus Passos" (Carlos Randall - Barrerito - Nilza Carvalho). Ao que consta, o Barrerito gravou 8 LP's em carreira-solo pelos selos Copacabana e RGE.
Em 1987, o Trio Parada Dura passou a ser formado por Mangabinha, Parrerito e Creone (Florisvaldo Alves Ferreira, nascido em Comendador Gomes Ferreira-MG em 1940) e, com essa formação, gravaram um LP na Copacabana ("De Ontem Para Hoje" (1990)) e três LP's na Chantecler ("Palavra de Honra" (1990), "Trio Parada Dura" (1991) e "Gigante Iluminado" (1992).
É preciso também ser citado que os diversos integrantes do trio também já atuaram sozinhos e/ou em diversas outras formações: Creone e Barrerito, já formaram dupla em 1963 e gravaram alguns LP's pelo selo Califórnia. Barrerito também chegou a gravar diversos LP's, conforme já foi mencionado logo acima.
O mesmo Barrerito também chegou a formar em 1997 o "Trio Alto Astral" juntamente com Creone e Voninho, tendo gravado o CD "Dor-De-Cotovelo" pela RGE em 1998. Mangabinha também chegou a gravar diversos LP's tanto em "carreira-solo", como também em dupla com Nhozinho.
O conjunto se desfez em 1992 e retornou à atividade em 1996, com nova formação: Mangabinha, Parrerito e Creonito, ocasião na qual gravaram os CDs "As Andorinhas" (1996) e "Não Vá Embora" (1997), pela EMI e Copacabana, respectivamente. E a partir de 1998, nova formação para o Trio Parada Dura: Mangabinha, Parrerito e Creone. É comum observarmos os nomes dos integrantes do trio estampados nas capas dos diversos CD’s e LP’s. “para que a gente se confunda o menos possível”....
O Trio Parada Dura realmente não pode deixar de ser citado, quando se fala na História da Música Sertaneja, já que, conforme foi dito, esse trio se formou em 1973 (bem antes dos "breganejos e sertanejos"), aproveitando a "trilha" que havia sido aberta em 1969 por Léo Canhoto e Robertinho e cuja continuidade havia sido dada em 1970 por Milionário e José Rico.
Sobre essa "inovação", ocorrida no gênero sertanejo é preciso ser citado o comentário de Inezita Barroso, que consta na página 333 do Livro "Música Caipira - Da Roça Ao Rodeio" de Rosa Nepomuceno, e que nos mostra o quanto a "Madrinha" dá valor ao que é autêntico, ao que é da Nossa Terra:... não é que eu não goste, mas eles quebraram aquela unidade caipira. Então dali pra cá começaram a aparecer as duplas ditas modernas, né? Criou-se nesse momento, não uma inimizade, mas uma prevenção contra esse tipo de música. Os caipiras resolveram se unir, porque não havia mais lugar para eles, eles estavam indo embora, pro interior."
Nessa citação, Inezita se referiu aos que "inovaram a linguagem do mercado" que misturaram violas com guitarras, os quais Inezita sempre viu "com reservas"; isto na época em que "estouravam nas paradas de sucesso" Léo Canhoto e Robertinho, Milionário e José Rico e o Trio Parada Dura. Lembrar que, na época desse comentário, ainda não eram conhecidas duplas tais como "Leandro e Leonardo", "Zezé di Camargo e Luciano" e "Bruno e Marrone", duplas essas "rotuladas comercialmente" como novos nomes da Música (que não é mais) Sertaneja, mas sim uma "mistura romântico/brega" também chamada de "breganejo" ou "sertanejo".
De acordo com Ayrton Mugnaini Jr. em seu excelente livro "Enciclopédia Das Músicas Sertanejas", na página 61, "... o rótulo 'breganejo' foi criado pelo radialista Moraes Sarmento (1922 - 1998) (...) Consta que a palavra 'brega' surgiu no Nordeste, de uma casa noturna realmente frege, 'povão' no pior sentido, que ficava numa rua chamada Manoel da Nóbrega; de algum modo a placa da rua foi parcialmente encoberta ou destruída, lendo-se apenas o fina, “ brega”, que com o tempo acabou virando novo nome desta casa noturna – “'vamos lá no Brega” - e, por extensão, tornou-se também sinônimo de 'puteiro' e da música tocada nestes lugares (...)
A música brega pode ser definida como música a mais sentimental, simples e direta possível, que no Brasil, a partir do fim dos anos 60, caracterizou-se por diluir a fusão Rock- MPB da Jovem Guarda com harmonias simples, vocais estridentes e letras óbvias. Uma característica marcante do breganejo é ser música tão comercial quanto urbanizada; afinal, a Música Setaneja já é uma urbanização da Música Caipira..." E, é bem possível que seja devido ao sucesso de "Bobeou... A Gente Pimba" (Jotha Luiz - Cesar Augusto - Barrerito), interpretada pelo Trio Parada Dura, que em Portugal é chamada de "música pimba" aquela do tipo bem popular, bem humorada e que se escuta como quem ouve uma anedota.
As controvérsias certamente são inevitáveis e jamais deixarão de existir. Assim como Milionário e José Rico e Léo Canhoto e Robertinho, o Trio Parada Dura inovou sem ferir o estilo, sem esquecer totalmente as Raízes, e faz parte de um "divisor de águas" na História Musical Brasileira. Por outro lado, além de composições dos próprios integrantes (Mangabinha, Creone e Barrerito, por exemplo), também podemos ouvir Composições Musicais de Compositores renomados tais como Sulino, Jesus Belmiro, Jeca Mineiro, Ronaldo Adriano, Miltinho Rodrigues, Peão Carreiro, Praense, Carlos Cézar, Palmeira, Teddy Vieira, José Fortuna e Benedito Seviero, apenas para citar alguns, em ótimas interpretações a cargo do Trio Parada Dura, como podemos constatar no álbum duplo da Série BIS lançado pela EMI, com uma seleção bastante representativa do trio, em gravações que foram feitas na antiga Copacabana entre 1978 e 1987, quando o conjunto era formado por Mangabinha, Benzito e Barrerito.
O "Trio Parada Dura" com a formação CREONE e PARRERITO se desfez novamente no ano de 2006 e retornou com nova formação em Novembro de 2007: com Leone, Leonito e Mangabinha.
Nesses oito anos, o conjunto fez bastante sucesso com as músicas "Não Quero Piedade" (Ronaldo Adriano - Zé da Praia - Barrerito), "Homem De Pedra" (Correto - Creone), "O Doutor E A Empregada" (Roniel - Augusto Alves Pinto), "Fuscão Preto" (Jeca Mineiro - Atílio Versutti), "Panela Velha" (Moraezinho - Auri Silvestre), "Avião Das Nove" (Praense - Ado), "As Andorinhas" (Alcino Alves - Rossi - Rosa Quadros) (a música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa página), "Mineiro Não Perde O Trem" (Juquinha - Silveira), "O Carro E A Faculdade" (Sulino - José Fortuna), "Soraia" (Zé Mulato - Aristeu - Barrerito) e "Bobeou... A Gente Pimba" (Jotha Luiz - Cesar Augusto - Barrerito), apenas para citar algumas. Sem dúvida, o período de maior sucesso do trio.
Em Março de 1982 os integrantes do "Trio Parada Dura" sofreram um acidente aéreo que levou o Barrerito à cadeira de rodas. Apesar de ter gravado alguns LP's com o trio após o acidente, ele se sentia discriminado pelos companheiros e acabou largando o conjunto. Em seu lugar, entrou seu irmão Parrerito, o qual integrou o trio até 2006. Barrerito passou a cantar sozinho, tendo gravado diversos LP's (o primeiro foi "Onde Estão Os Meus Passos", pela Copacabana - 12.944), com destaque para a faixa-título "Onde Estão os Meus Passos" (Carlos Randall - Barrerito - Nilza Carvalho). Ao que consta, o Barrerito gravou 8 LP's em carreira-solo pelos selos Copacabana e RGE.
Em 1987, o Trio Parada Dura passou a ser formado por Mangabinha, Parrerito e Creone (Florisvaldo Alves Ferreira, nascido em Comendador Gomes Ferreira-MG em 1940) e, com essa formação, gravaram um LP na Copacabana ("De Ontem Para Hoje" (1990)) e três LP's na Chantecler ("Palavra de Honra" (1990), "Trio Parada Dura" (1991) e "Gigante Iluminado" (1992).
É preciso também ser citado que os diversos integrantes do trio também já atuaram sozinhos e/ou em diversas outras formações: Creone e Barrerito, já formaram dupla em 1963 e gravaram alguns LP's pelo selo Califórnia. Barrerito também chegou a gravar diversos LP's, conforme já foi mencionado logo acima.
O mesmo Barrerito também chegou a formar em 1997 o "Trio Alto Astral" juntamente com Creone e Voninho, tendo gravado o CD "Dor-De-Cotovelo" pela RGE em 1998. Mangabinha também chegou a gravar diversos LP's tanto em "carreira-solo", como também em dupla com Nhozinho.
O conjunto se desfez em 1992 e retornou à atividade em 1996, com nova formação: Mangabinha, Parrerito e Creonito, ocasião na qual gravaram os CDs "As Andorinhas" (1996) e "Não Vá Embora" (1997), pela EMI e Copacabana, respectivamente. E a partir de 1998, nova formação para o Trio Parada Dura: Mangabinha, Parrerito e Creone. É comum observarmos os nomes dos integrantes do trio estampados nas capas dos diversos CD’s e LP’s. “para que a gente se confunda o menos possível”....
O Trio Parada Dura realmente não pode deixar de ser citado, quando se fala na História da Música Sertaneja, já que, conforme foi dito, esse trio se formou em 1973 (bem antes dos "breganejos e sertanejos"), aproveitando a "trilha" que havia sido aberta em 1969 por Léo Canhoto e Robertinho e cuja continuidade havia sido dada em 1970 por Milionário e José Rico.
Sobre essa "inovação", ocorrida no gênero sertanejo é preciso ser citado o comentário de Inezita Barroso, que consta na página 333 do Livro "Música Caipira - Da Roça Ao Rodeio" de Rosa Nepomuceno, e que nos mostra o quanto a "Madrinha" dá valor ao que é autêntico, ao que é da Nossa Terra:... não é que eu não goste, mas eles quebraram aquela unidade caipira. Então dali pra cá começaram a aparecer as duplas ditas modernas, né? Criou-se nesse momento, não uma inimizade, mas uma prevenção contra esse tipo de música. Os caipiras resolveram se unir, porque não havia mais lugar para eles, eles estavam indo embora, pro interior."
Nessa citação, Inezita se referiu aos que "inovaram a linguagem do mercado" que misturaram violas com guitarras, os quais Inezita sempre viu "com reservas"; isto na época em que "estouravam nas paradas de sucesso" Léo Canhoto e Robertinho, Milionário e José Rico e o Trio Parada Dura. Lembrar que, na época desse comentário, ainda não eram conhecidas duplas tais como "Leandro e Leonardo", "Zezé di Camargo e Luciano" e "Bruno e Marrone", duplas essas "rotuladas comercialmente" como novos nomes da Música (que não é mais) Sertaneja, mas sim uma "mistura romântico/brega" também chamada de "breganejo" ou "sertanejo".
De acordo com Ayrton Mugnaini Jr. em seu excelente livro "Enciclopédia Das Músicas Sertanejas", na página 61, "... o rótulo 'breganejo' foi criado pelo radialista Moraes Sarmento (1922 - 1998) (...) Consta que a palavra 'brega' surgiu no Nordeste, de uma casa noturna realmente frege, 'povão' no pior sentido, que ficava numa rua chamada Manoel da Nóbrega; de algum modo a placa da rua foi parcialmente encoberta ou destruída, lendo-se apenas o fina, “ brega”, que com o tempo acabou virando novo nome desta casa noturna – “'vamos lá no Brega” - e, por extensão, tornou-se também sinônimo de 'puteiro' e da música tocada nestes lugares (...)
A música brega pode ser definida como música a mais sentimental, simples e direta possível, que no Brasil, a partir do fim dos anos 60, caracterizou-se por diluir a fusão Rock- MPB da Jovem Guarda com harmonias simples, vocais estridentes e letras óbvias. Uma característica marcante do breganejo é ser música tão comercial quanto urbanizada; afinal, a Música Setaneja já é uma urbanização da Música Caipira..." E, é bem possível que seja devido ao sucesso de "Bobeou... A Gente Pimba" (Jotha Luiz - Cesar Augusto - Barrerito), interpretada pelo Trio Parada Dura, que em Portugal é chamada de "música pimba" aquela do tipo bem popular, bem humorada e que se escuta como quem ouve uma anedota.
As controvérsias certamente são inevitáveis e jamais deixarão de existir. Assim como Milionário e José Rico e Léo Canhoto e Robertinho, o Trio Parada Dura inovou sem ferir o estilo, sem esquecer totalmente as Raízes, e faz parte de um "divisor de águas" na História Musical Brasileira. Por outro lado, além de composições dos próprios integrantes (Mangabinha, Creone e Barrerito, por exemplo), também podemos ouvir Composições Musicais de Compositores renomados tais como Sulino, Jesus Belmiro, Jeca Mineiro, Ronaldo Adriano, Miltinho Rodrigues, Peão Carreiro, Praense, Carlos Cézar, Palmeira, Teddy Vieira, José Fortuna e Benedito Seviero, apenas para citar alguns, em ótimas interpretações a cargo do Trio Parada Dura, como podemos constatar no álbum duplo da Série BIS lançado pela EMI, com uma seleção bastante representativa do trio, em gravações que foram feitas na antiga Copacabana entre 1978 e 1987, quando o conjunto era formado por Mangabinha, Benzito e Barrerito.
O "Trio Parada Dura" com a formação CREONE e PARRERITO se desfez novamente no ano de 2006 e retornou com nova formação em Novembro de 2007: com Leone, Leonito e Mangabinha.
Mais um dos grandes da música sertaneja diz adeus, deixando orfãos todos os amantes da boa música sertaneja
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